sexta-feira, 29 de março de 2013

spinLeaks


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Momento 1: Idéia
Na cidade-estado de Idéia as pessoas usam a internet para divulgar aquilo que foi feito no mundo real. Ao contrário daqui, onde se vive a  irrealidade. Lá, a internet é usada apenas como meio de notícia=comunicação daquilo que foi feito no mundo real. Por isso, a partir de hoje, procurarei partir do mundo real para o virtual. 
Buscando esta interação com o mundo real, enviei uma carta ao jornal Diário da Manhã, www.dm.com.br, de Goiânia, que saiu publicada na data de hoje, esta que se segue:  
PARTIDOS SOB INVESTIGAÇÃO
Esperamos que esta devassa que estão fazendo no PT se estenda ao PFL, PSDB e outros partidos. É preciso que se faça um estudo sério sobre o enriquecimento ilícito no Brasil. No momento, só se fala em arrecadação clandestina para campanha eleitoral de candidatos do PT. Que novidade! É interessante notar que as tais arrecadações não declaradas sempre ocorreram, aqui e inclusive em países do Primeiro Mundo, que o diga os EUA com o caso Enron. Com isto, estou dizendo que, mais importante e proveitoso para todos nós é apurar quem ficou rico neste País à custa do dinheiro público. Se a mídia e a CPI fizer, o que, pelo jeito, não farão, aí sim, estaremos entrando num novo estágio para todos nós. O grave mesmo, que até o momento não foi abordado pela CPI como o cerne da questão, é o enriquecimento ilícito de políticos, pessoas e empresas, sejam eles físicas ou jurídicas, públicas ou privadas. Enfim, que se faça um estudo sério sobre o enriquecimento ilícito no Brasil, e porque - o que é mais grave - este crime é visto como aceitável quando é gravíssimo.
José Carlos R. Lima,
Setor Universitário, Goiânia-GO,
via e-mail
Momento 2: Forma
                  em branco
Momento 3: Conhecimento Profissional
           GAROTA DE PROGRAMA
Dias atrás entrei numa sala de bate-papo da www.uol.com.br
Teclando com uma jovem, ela me disse que era uma garota de programa. Quis saber se isto era uma profissão.
Ela: sim. Esta minha profissão consiste em ser instrumento do sexo. Não sinto prazer. Uso de conhecimento profissional para dar prazer.
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Aí vi que as profissões são muitos e, todas elas, exigem conhecimento profissional. E por causa da fala daquela garota de programa, vi o quanto é importante o conhecimento profissional. E, no meu caso, sei de tudo um pouco e, ao mesmo tempo não sei de nada, uma vez que nunca me fixei em nenhum ramo do conhecimento profissional.  Sei que isto que estou dizendo será enviado a pessoas do mais alto conhecimento profissional deste país. Sei que posso parecer rude ou grosseiro ao tecer tais comentários. Por isso dou liberdade às pessoas de não continuarem acompanhando esta minha obra experimental.
Grato, 
José Carlos Lima 

O que é isto?
Um exercício narrativo pictórico sensorial transportador que consiste em três momentos:
No momento 1, a divagação através de um personagem.
No momento 2, o contacto com a realidade através da forma. No momento 3, a busca do conhecimento, mais especificamente do conhecimento profissional.
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Sinais de pontuação mais comumente usados:
= igualdade
# diferença
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Siglas recorrentes:
GDI: Grande Deiscência de Idéia, isto que chamam de Big Bang ou Grande Deiscência Estelar
IFC: Idéia – Forma – Conhecimento
SPIN: Sistema Poético Informativo NatoC
CEDEI: Centros de Dedicação aos Indivíduos. Núcleos do Poder Curador isto que atualmente chamamos de Distritos Policiais. O Poder Curador, de curar, é a instância máxima da cidade-estado de Idéia. Lá, no lugar do Poder Judiciário, de julgar, existe o Poder Curador, de curar.
INRI: Instruções da Nova Realidade de Idéia. É que Idéia=Tupã#Alá#Jesus#Horus#Omulu=Idéia=Ossanha#Jesus#Horus.
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Idéia, o personagem=ponte do momento 1,  segue seu próprio calendário no qual os meses do ano são Marte (07/01 a 20/03), Júpiter (21/03 a 01/06), Saturno (02/06 a 13/08), Urano (14/08 a 25/10) e Netuno (26/10 a 06/01). Nesta VFC, cada mês tem 73 dias. Em ano bissexto o mês de marte tem 74 dias. Destes, 70 são dias úteis e, os demais, feriados.
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Os dias feriados=parados na relaidade de Idéia são três, sendo que no mês de marte de ano bissexto são 4. Um feriado ocorre na  própria cidade-estado. Um segundo feriado ocorre numa realidade maior, a região, que pode ser a bacia ou um conjunto de bacias, isto que, aqui=atualmente, chamamos de Estado ou  Província, como por exemplo Goiás que, para Idéia, seria a Bacia do Rio Meia Ponte. Um terceiro feriado acontece, ao mesmo tempo,  em todos as bacias, isto que, atualmente, chamamos de país, como por exemplo o Brasil. Um quarto feriado ocorre de 4 em 4 anos, no 74º de marte em ano bissexto. Este feriado é planetário.
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Na cidade-estado de Idéia o Poder Curador, integrado por médicos, como por exemplo os filósofos clínicos, são a ponte para quem quer expressar-se. O Poder Curador faz uma triagem. Tal verificação visa a exposição de deiscências, isto que chamam de arte=encantamento=reflexão.
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Patologia de Idéia: o medo. A fixação no Livro da Igualdade quando a vida em si é o Livro das Diferenças.
Desejo de Idéia: Superar o medo. O medo é terrível. Impede Idéia de ser livre. De viver a vida real. Daí a sua existência neste mundo virtual=irreal.
Feliz aquele que não tem medo de  ser marginal. Feliz aquele(a) que é capaz de romper com este sistema que leva à padronização de tudo. A vida em si constitui-se no  Livro das Diferenças.
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Oposição pede cassação de Lula e critica STF


Agência Estado

20:02 28/07

A advertência do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, de que o País ficará ingovernável se a oposição tentar derrubar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi rechaçada hoje pelos dirigentes de cinco partidos de esquerda (P-SOL, PDT, PPS, PCB e PSTU) reunidos em ato na Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
No encontro, denominado "O Brasil não está à venda", contra a política econômica de Lula e a corrupção, foi defendida a realização de um plebiscito para discutir a possibilidade de antecipação do processo eleitoral.
“A Constituição diz que, se o presidente está envolvido em crime de responsabilidade, ele tem que responder a esse processo ou a infrações penais junto ao Supremo. Então, o melhor é zelar pelo cumprimento da Constituição, em vez de tratar de pactos políticos, o que não fica bem para o Supremo”, reagiu a senadora Heloísa Helena (P-SOL-AL).
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (PE), também criticou o presidente do STF. “Hoje ele (Jobim) faz as vezes de um analista político, e esta não é uma posição que deva assumir. Até porque pode vir a ser chamado para presidir uma sessão do Senado onde se discute o impeachment do presidente da República. É uma possibilidade. Acho que ele deveria calar.”
Para Carlos Lupi, presidente do PDT, Jobim “atuou como líder do governo”. “A proposta é inoportuna, indevida e inadequada. Ele perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado.”
José Maria, do PSTU, classificou a proposta como “escândalo”. “A grande preocupação das elites é preservar o atual modelo econômico. Querem colocar panos quentes.” Para Zuleide Melo, do PCB, o presidente do STF não deve dar opiniões pessoais. “Queremos não só o fim da corrupção, mas o fim deste modelo econômico”, disse.

Estou lhe enviando pequena contribuição de um leigo em política mas que está ligado o suficiente para saber que dentre todos estes debates que estão acontecendo, está faltando o principal: o enriquecimento ilícito no Brasil.
O enriquecimento pessoal criminoso no Brasil, na maioria das vezes é até elogiado. "Olha, o cara é inteligente! Ficou rico!"  . É encarado como um problema sem solução por outros, até mesmo porque quem se atreve a meter o dedo na ferida, como fez Jorge Kajuru em Goiás, lhe são retirados todos os  direitos de cidadão e a perseguição se estende à família daquele que ousa expor este problema tão grave. Será que o momento não é agora, de falarmos sobre o assunto, ao invés de ficarmos perdendo tempo com questões que são apenas adjacentes ao verdadeiro câncer chamado EPI, Enriquecimento Pessoal Ilícito?
Não podemos, principalmente neste momento, deixar este assunto passar em branco.
Bando de hipócritas!
                                          
          Esperamos que esta devassa que estão fazendo contra o PT e o governo se estenda a outros partidos e a ex-governantes, abrangendo pelo menos os últimos 10 anos. Com certeza, se o dinheiro desviado para for trazido de volta, dá para pagar a dívida externa.
Que se investigue a fundo, também, a evolução patrimonial de integrantes do PFL, PSDB e outros partidos, pertençam ou não à base alidada do governo. Que a mídia mostre o mesmo empenho demonstrado, até então, quando a irregularidade foi cometidad por gente do PT.
No Brasil,  o enriquecimento através do dinheiro público é um crime aceitável e até é motivo de elogios. Pelo que tenho notado, até agora, apesar da intensa investigação, muuitos dos acusados não  tiveram seu patrimônio aumentado. É uma  loucura é total. Afinal de contas, estão investigando o que? A impressão que se tem é a de que nem os próprios parlamentares sabem ao certo. Não sabem onde querem chegar. Ou sabem? O foco deveria ser o enriquecimento ilícito, o grande problema deste país.
Há algum estudo sério sobre o  enriquecimento ilícito no Brasil? Não há. Pelo visto, isto não é crime grave. Grave mesmo é arrecadar dinheiro por fora para fazer campanha eleitora. Grande novidade!  Falam muiuto em  arrecadação clandestina para campnha eleitoral e nada sobre o verdadeiro problema: o enriquecimento  pessoal do PFL, PSDB etc e não apenas do PT.
Os parlamentares parecem embriagados? Pairam no ar. Falta-lhes objetividade: estamos investigando o que? Aonde queremos chegar além de fazer desmonoronar o PT?
Que novidade!  Que o  diga os EUA com o caso ENRON.  Onde está a gravidade=novidade? Ter sido praticada pelo PT. A gravidade=novidade não deveria ser "quem ficou rico no PT às custas do dinheiro público". Isto, que de fato, deveria ser colocado como importante,  não é colocado na ordem do dia. Prque? Talvez porque saibam que, os que ficaram ricos mesmos são estes que, no momento, cantam de galo, leia-se Ney Suassuna, ACM Neto, Heráclito Fortes, etc.É claro, a novidade, o espetáculo da notícia ocorre porque foi o pessoal do PT, estes não podiam.
E de dar dor na canela ver e3sta gente do PFL apresentando-se como exemplo de honradez. Incrível! Por isso, se eu estava com uma certa dúvida se deveria ou não continuar votando no PT, estou convencido de vez que, na próximo eleição,  votarei no PT sim. É claro, mudarei de idéia se,após a CPI,ficar comprovando que o pessal do PT ficou rico de forma ilícita. Este blá blá blá de caixa 2 não mudará meu voto. O que fará mudar meu voto será a percepção do enriquecimento ilícito de integrandes do PT.
Que bom se a CPI, com a ajuda da mídia,  focasse o problema nesta questão: quem ficou rico de forma ilícita às custas do dinheiro público, além de Marcos Valério?  Que estes que ficaram ricos às custas do dinheiro públio mofem na cadeia. 
Este lenga lenga de arrecadação clandestina que está sendo apresentado como o grande espetáculo do momento está cansando. Isto é chover no molhado. Não vai levar a nada, até mesmo porque tais arrecadações clandestinas contiuarão a acontecer,  aqui e na França. Aqui e nos EUA. Aqui e na Itália. Quanto ao enriqueciemento pessoal, este não pdemos aceitar como coisa normal ou elogiável.
Quem, pelo menos neste últimos 10 anos, tem praticado o enriquecimento ilícito. Quem no meio político? Que empresas? Que pessoas jurídicas? Quais as pessas físicas?
Que se faça um estudo sério sobre o enriquecimento ilicito no Brasil e, porque, o que é mais grave, este crime é visto como aceitável quando é gravíssimo. Que acordemos para prestar atenção a este grave problema: o enriquecimento pessoal destes políticos, muitos dele, no momento, cantando de galo, tripudiando sobre os petistas que, pelo visto, até agora,  nenhum deles teve seu patrimônio aumentado vergonhosamente como, por exemplo, o patrimônio do Governador Marconi Perillo, de Goiás. Ah, eles são tantos! Que tal colocar o dedo nesta ferida?
- Que a CPI descubra quem, pelo menos nestes últimos 10 anos, ficou rico  às custas do dinheiro público.
Quem fiucou rico neste país depois que passou a ocupar cargos no legislativo, judiciário e executivo? Quem? Quem ficou rico ilegalmente neste paìs?  Quem atora a primeira pedra? Tanta hipocrisia!



É isso aí josé carlos, estou com você.
                             wilma

Achei a sua reflexão brilhante, é isto mesmo que eu penso. Só gostaria de
acrescentar um detalhe: a mídia está pasma porque o povo não está caindo
na conversa forjada por ela de defesa da ética e da moralidade apenas para
o PT.
Abraços,
Izabel



RE: Hipocrisia



Enfim estou recebendo e-mail diferentes das piadas de mau gosto e caricaturas grotescas.
Um brinde ao bom gosto
    Aqui vai uma para a sua coleção.
                Repara que o PT é um partido diferente dos outros por que todos os seus militantes e simpatizantes tem uma razão pessoal para terem optado pelo PT
Até quem votou uma única vez no PT lembra o fato e mais que isso lembra o "por que" escolheu votar no PT.
                Em geral as pessoas escolhem o candidato da moda ou os apontados pela imprensa. Como foi o Collor e agora com o Serra aqui em São Paulo ou o Rigotto no RGS. Partidos pouco ou nada importa.
A. Travassos



A imunidade do mandato exercido pelas revistas semanais
                                                           * Aparecida Torneros
A grande imprensa, enquanto quarto poder, tem um papel importante e ao mesmo tempo dúbio, nos embates da democracia. Pode elucidar ou  confundir. Pode esclarecer ou emaranhar. Pode dizer só a verdade ou escamoteá-la, a serviço de interesses diversos.
Joga com a informação, manipula o emocional do público, rumina os fatos, esquenta o clima, vende nas bancas, aumenta a audiência na mídia eletrônica, fatura com anunciantes, faz fervilhar o mundo político, cria mitos ou os destrói sem cerimônia. Com essa prática repetida, mantém satisfeitos os corações sedentos de histórias novelescas, aprisiona personalidades em fatos inexplicados, rearruma razões inconsistentes para dramas nacionais que se arrastam, no caso do Brasil, por dezenas de anos.     
As revistas semanais, tendo como precursora a publicação dos Diários Associados, a revista "O Cruzeiro", desde a velha República, passaram a exercer um papel diferenciado dos jornais diários. Especializaram-se na busca justificada de jornalismo sério, mas se acostumaram a temperar seus textos com ares de fuxicos de comadre, que embora bem trabalhados e meticulosamente tecidos, conservam ares travestidos com roupagem investigativa.
Sob a  maquiagem de texto reflexivo, sem dúvida, esse gênero de publicação tem grande penetração no imaginário da classe média brasileira, que consitui a grande maioria do seu público alvo.
As crises da história republicana, em nosso país, podem ser contadas de muitas maneiras, desde as intrigas palacianas, como aconteceu com Getulio Vargas, por exemplo, agonizando nos dias que antecederam sua morte, e as notícias que primaram pela riqueza de detalhes cruéis, sustentando a leitura de um povo que ainda não dispunha do alcance da televisão, naqueles anos da década de 50.
O fato principal é que o imaginário humano se alimenta do infefável, do sórdido, do quanto se descobre de elementos transgressores ou perversos na vida privada verdadeira ou falsa dos políticos, artistas, mitos, desportistas, reis, príncipes e líderes religiosos.
Até que ponto esse conjunto de matérias disputadas a cada fim de semana, no redemoinho de cada crise conjuntural, tem a propriedade de contribuir para desenrolar os novelos da corrupção, oferecendo, comprovadamente, substancial aparato que subsidie a justiça, a aplicação das leis, a retomada do curso normal da vida democrática?
No afã de  informar, vender, denunciar, faturar, as revistas semanais brasileiras têm tido papel reconhecidamente sério, como foi no episódio da queda do presidente Collor, entre tantos.
Mas, não se pode perder de vista, que, algumas notícias rendem processos de calúnia, injúria ou difamação que vão tramitar nos tribunais por longo tempo, dando ganho de causa aos ofendidos, sem entretanto, conseguirem estes, a devida reparação dos danos morais, que não os pecuniários, a que ficam expostos quando do envolvimento de seus nomes em páginas publicadas no calor da corrida irresponsável ao ouro descoberto pelo quarto poder.         
As revistas semanais de maior circulação na atualidade, como pauta de assuntos políticos e nacionais mais importantes, durante a crise política brsileira dos últimos dois meses, vem realizando trabalho promocional de suas capas e conteúdos como se fora o exercício de mandato representativo delegado ex-ofício, com plenos poderes.
É necessário que a associação representativa da classe empresarial, que tem sob o seu comando as editoras responsáveis por essas publicações, páre e reflita, em conjunto, o seu papel de quarto poder.
Seu mandato precisa ser exercido, com consciência de grande brasilidade e desprendimento comercial, para que suas revistas não acabem exercendo as funçôes de desestabilizar, ao invés de contribuir com seriedade e civilismo, para que a nação possa legislar, executar e julgar, no cenário nacional, com níveis de grandeza e maturidade.
A responsabilidade da comunicação social tem sido objeto de estudo em todo o mundo, tal o poder de persuasão e o nível de influência que sua ação pode desencadear no inconsciente do público, detonando graus crescentes de instabilidade ou insegurança.
Uma atitude de auto-controle permanente e responsável, é o ideal, para que essa avalancha de suposições ou verdades, nem sempre fundamentadas, não venham, após peneiragem mais detalhada, surpreender por não passarem de fabricação de meros factóides.
O risco de denúncias forjadas, fofocas maledicentes, "disse-me-disse" digno de acirramento de ódios pessoais ou ciumeiras humanas infantis, não deve tomar o lugar da sobriedade equilibrada.
A informação difundida pelas revistas semanais brasileiras não tem o direito de discuidar-se do compromisso com o seu papel de formador responsável da opinião pública.
Espera-se, por outro lado, que o correto exercício do quarto poder, no âmbito dos conteúdos divulgados pelas revistas semanais, observe a extensão que beira as raias do exagero, num quadro infestado de notícias que contribuem para acirrar um clima de desestabilização.
A cada semana, um capítulo sensacionalista,  provocado pela onda investigativa de cunho denuncista, distorce propósitos, ocultando as razões que espalham a confusão, disseminando , inclusive, o descrédito, o desânimo, distanciando-se da ética capaz de preservar não só a liberdade de imprensa, mas, exercer, junto à população, a prestação de  um serviço esclarecedor, informando verdades e não suposições.
O quarto poder tem o compromisso de zelar pelo fortalecimento das instituições conquistadas pela democracia brasileira, sendo que o jornalismo das revistas semanais ganhará em qualidade, quando considerar que sua imunidade tem mesmo a ver com a notícia capaz de infundir confiança e rumos positivos na história do nosso povo.
                                                   * Jornalista e Professora Universitária


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